terça-feira, 14 de abril de 2009

scatterbrain



























O futuro do passado trouxe alguma evolução nas técnicas utilizadas para conhecer o resultado da experiência sem ter que sujeitar a própria pele ao natural processo da imprevisibilidade.

A supervisão da ética social induziu a experimentação mais ou menos cientifica a encontrar alternativas à espécie humana como cobaia.
Esse mesmo processo civilizacional viria ainda a substituir os primos primatas por outros mamíferos mais ou menos domésticos até se fixar numa especifica espécie maldita de roedores.

No entanto, a coragem desenvolvida na intensidade das curiosidade e vontade insuportáveis, permanece em mentes socialmente desadaptadas e inconformadas.
Será da natureza humana rejeitar o conformismo de não querer o poder que lhes está proibido?
De herói a louco vai pouco.
O sentido de oportunidade comercial percebeu sempre o potencial de negócio dos sonhos.
E cerca-nos e afoga-nos de simuladores, simulações e de meios ao transporte da nossa mente.

Onde (sobre)vive o sonho de querer voar com asas, penas e bico(?),
sem motores, sem actores, sem cenários, sem duplos,
sem rede,
conduzido apenas pelo olfacto dos olhos de carne de sangue.

De louco a herói vai muito.


Radiohead - Skttrbrain - Four Tet

9 comentários:

Arábica disse...

Será da natureza humana aceitar a audácia de querer o poder que lhe é dado (através do cérebro)?

Ou terá medo?
Ou sentindo-se demasiado cansado, prferiá comprar um sonho, pago em suaves prestações de alienação?



bom apetite, para ti também.

Arábica disse...

errata: preferirá

rosa disse...

ó zé, estes rabiscos sao de vossa autoria?

rosa disse...

gostei bastante deste post.

musica, rabiscos.

um cerebro a martelar ideias.

Arábica disse...

Zé, deixei-te um mimo no meu blog.

:)

sem nata, juro.

ze disse...

Arábica,

Na natureza humana há de quase tudo!
Opostos, inclusivé.
Em indivíduos diferentes, mas também no mesmo,
E nestes por vezes em simultâneo provocando conflitos internos, com decisão ou acção, ou sem ela.

De qualquer forma ao escrever o post estava a lembrar-me de registos de imagem que mostram aqueles "doidinhos" que construíam máquinas de voar inspiradas nos desenhos do Leonardo da Vinci,
lançando-se do telhado agarrados a estruturas de madeira e penas.

ze disse...

Rosa,

É tudo da minha autoria, com excepção da música. . :)
Ainda em que gostaste.
Espero que o martelo esteja a construir e não a destruir (as minhas ideias),
Porque é uma ferramenta com essa versatilidade.

ze disse...

Arábica,

Agradeço o selo,
mas passado este tempo todo já deves ter percebido que não soube dar-lhe uso.
Espero que com o tempo também mo perdoes.
:)

ze disse...

Cris,

Ainda bem que gostaste,
Os Radiohead é o meu grupo de música preferido.

Beijos para Wiena