quinta-feira, 19 de março de 2009


The Closing Of The Doors - Róisín Murphy

28 comentários:

ze disse...

vá e toca a escolher
que amanhã só vai ficar uma

Arábica disse...

Gosto de todas.
Gosto muito da primeira porque é diferente e em cores que aprecio bastante.
Gosto da segunda porque parece que vamos mergulhar.
Gosto da terceira porque o dia estava enevoado, as rochas fazem tipo um porto de abrigo e cheira muito a mar.
Gosto da quarta, porque gosto de barcos.
Gosto da quinta porque gosto de pássaros e gosto das cores deste.

A primeira.

ze disse...

da primeira à quarta, fazem-me recordar um mês de Agosto em que alguns amigos escolheram o destino das suas férias (também) para me visitarem e eu estava numa fase de trabalho (frequente) em que tinha que trabalhar dias, noites e fins de semana.
As duas primeiras foram tiradas num fim de semana em que resolvi fugir sorrateiramente do trabalho até a ilha que eles vistavam.
A terceira e a quarta, retratam o tempo de férias que eles tiveram sem mim.
Não fui eu que as tirei, portanto.
A quinta lembra-me o meu quotidiano durante quase três anos.
Passado recente.

ze disse...

Eu confiei plenamente na tua sugestão.
Agora diz-me sinceramente,

Qual é o objectivo?

(tanto de tirar a foto de wc como a de publicar uma de mar)

olhar para ela, faz-me recordar um dia (noite) muito bom,
mas fazê-lo nem me parece que seja (hoje ou ontem) bom?

Esta fica ou
retiro-a também como o restante post?

Arábica disse...

O objectivo é "movimento", Zé, "movimento" :)


A do wc poderia transmitir uma mensagm tipo: estou a ....para o que acham do meu nariz :)

Ou para outra coisa qualquer.


E a partir desta, passamos para os arabescos.

Portanto esta foto, que vai ficar, smboliza o dia em que deixaste de andar à volta das palavras e das situações (pelo menos no blog) e aproveitando uma ressaca, escarafunchaste passado, presente e futuro de uma só golfada.

Não te atrevas em mexer em posts e comentários :). Em caso d dúvida consultas os folhetos :))

Vou sair, não sei se volto ainda hoje ou não.

Talvez beba demais logo à noite ;)
Cantar, vou de certeza :))

E matar saudades de amigos, também :))

Um bom dia para ti!

ze disse...

entendido,

não abuse do alccol porque isso faz mal à saúde!
não é só ao coração
:)

Arábica disse...

:) já não sei o que é taquicárdia.


Ando muito zen :)

ze disse...

à exactamente 14 dias atrás fui ao aniversário de uma tia-avó minha, que comemorava os seus 96 anos de vida.
Vive apenas com outra minha tia (e sua irmã) de 94 e o sucesso do bom funcionamento dos seus corpos, mentes e espíritos tem vindo a transformar-se num "caso de estudo" e modelo a seguir pela (vasta) família. (são referencias).

Discutem-se as teorias daquele lúcido e activo envelhecimento.
Mas só alguns apontamentos avulso:

-fazem companhia uma à outra.
-lêm muito e divertem-se imenso com essa vida dupla das estórias que lêm.
-tanto como percebi tomam menos medicamentos do que a maioraia das pessoas de 50 anos.
-nunca fumaram (uma delas não tenho a certeza)
-têm visitas frequentes de vizinhos, familiares e amigos
-comem bastante (até faz impressão), de tudo (fritos, doces, carnes gordas, mas também muitos vegetais, quase todos da própria horta)
-bebem meio copo de vinho ao almoço e outro tanto ao jantar)
-dormem a sesta depois de almoço

Acho que vivem a vida com a maior das simplicidades e têm sempre boas recordações do passado, nem que tenha sido nesse próprio dia.
são felizes!

Vivian disse...

...Zé meu lindo amigo
de além mar,

hoje vim falar de nós.

hoje é o nosso dia,
20 de março o dia dos blogueiros.

...pois e não é que inventaram
um dia para nós os blogueiros
sem cura?!!
rss

algumas pessoas criam seus blogs
apenas para passar o tempo.
outras com a idéia de mostrar
seu trabalho, outras ainda,
para encontrar amigos, fazer
amigos e até encontrar amores,
por que não?

não importa a maneira,
importa sim que estamos
aqui a cada dia trocando
energias, emocionando-se,
e fazendo emocionar por
meios de um simples ecrã
que toma vida quando
colocamos nosso
coração em contato com os
amigos muitas vezes sem rosto,
mas que conhecemos a alma,
esta que, ao contrário das
plásticas ilusórias, não tem
poder de mascarar-se, e que
portanto, no decorrer dos posts
e suas qualidades, deixam-se ver
como realmente é, que espírito
habita este ser, quantas afinidades
podemos encontrar com ele por aqui
num simples teclar, ou toque de
mouse.

este é o poder dos blogs.
o poder da internet unindo
pessoas por um fio.
uma fina rede de fios,
permitindo que teias invisiveis,
levem para cada coração
sintonizado, as melhores emoções.

feliz dia à todos nós.

bjs, querido

ze disse...

Querida Vivian

dizes sempre o que é preciso ser dito,
na melhor altura, no melhor momento, mas não só.

muito obrigado,

beijos

ze disse...

querida "anónima que não se manifesta aqui",

perdoa-me,
mas nem fui eu que escolhi a fotografia

(prometo ter mais personalidade, prá próxima)

Beijos

ze disse...

a fotografia mudou porque

eu preciso de ver (vislumbrar) a serenidade da bonança,

e também porque

por fim
os dias ultrapassam as noites
e é deles que eu preciso

Arábica disse...

Belo exemplo o das tuas tias-avós.


Uma delícia.


Será que os meus 20 cigarros diários me tiram a esperança de tal benção de vida após os 90? :)


Acredito que sim.

Arábica disse...

Navegar, navegar! :)

ze disse...

Arábica,

Para quem como eu já andei nos 60 e ainda hoje oscilo entre os 30 e os 40,
gostaria muito que não interferisse na esperança de vida,
mas não gosto de me iludir

cada um deles, tanto os que sabem bem como os outros que vêm para a mão e depois para a boca por necessidades externas ao dito prazer,

pontuam um destino de morte prematura,
de morte lenta,
de doença dolorosa e (talvez) evitável, pelo menos nalguns desses contornos.

ze disse...

"navegar,..."
sugere uma música do Fausto do album
"por este rio acima" que eu ouvia muito no "walk-man" nos meus 20-25 anos.
Quando comecei a fumar!

quando voltar a tentar acrescentar musica um post, vou reler atentamente as indicações que atenciosamente me deixaste.

Quanto à mudança de fotografia foi uma acção que não me é estranha por ser claramente formada por processos mentais consolidados pela profissão, de tentativa (e erro) até encontrar a solução mais adequada.
Como tal é possível que voltem a acontecer alterações e substituições, até à estabilização do "adequado".

um bom dia para ti

ze disse...

irrita-e e "consome-me um pouco, não poder corrigir comentários, mesmo em coisas tão simples como ter dito "14 dias" em vez dos correctos "21" ou ter chamado "joão" ao "zé manel".

Quando são coisas mais importantes chateia-me mais ainda.
Chateia-me e deixa-me chateado.

Arábica disse...

Eu percebo a tentativa de perfeição.

Também o faço.


Mudem-se as fotos e os estados de espirito. Tudo é vital. Tudo encerra mudança, tudo respira movimento.

ze disse...

eu penso que aprendi com o teu blogue,
essa faceta de versatilidade,
de liberdade,
de tira e põe,
acrescenta, experimenta.

mas (ao contrário do que dizes) irei (já fui, já o fiz) mais longe ao ponto de apagar, sempre que me apetecer.

isto não é sitio para regras

respeito pelos outros é a excepção!
(à regra anti-regra, entenda-se)

Arábica disse...

Zé,

há blogs para tudo.


O meu é (também) para meu prazer :)

Músicas, fotos, palavras ou silêncios, quando sinto que o fio condutor do pensamento está emaranhado. Não sonho escrever um livro (já me bastam os cadernos que me acompanham), não procuro fama, nem glória. Sou um ser sociável que gosta de partilhar momentos com pessoas, que por uma razão ou outra, sente alguma identificação.

A única regra que imponho a mim própria é não mentir.

Assumir sentimentos, pensamentos, estados de espirito e escolhas pessoais.

O respeito pelos outros faz parte d mim desde sempre. Aqui, como em qualquer lugar.

Não sou diferente aqui de lá fora.
Resumindo:

-vivam os blogs mutantes :)

ze disse...

vá lá,
não precisavas de dizer nada disso,
já toda a gente sabe.
pelo menos quem interessa

até pode haver para ai quem goste simplesmente de coscuvilhar,
mas esses eu até goto de enganar,
ou melhor,
permitir que se enganem

:)

Arábica disse...

E gostei muito desta música, também.


Paradoxos: não se conseguem abrir novas portas, antes de outras fechadas?

ze disse...

Cris, é verdade,
Quase que dá para dar um mergulho.
Aquela água está mesmo a convidar.
Fico-me no entanto pelas vistas em segunda mão que não me satisfaz nem um bocadinho.

Sem me alongar muito, TENHO que dizer que a fotografia é tirada de dentro da Fortificação de S. João Baptista na ilha Terceira, arquipélago dos Açores, a um terço do caminho entre a extremidade ocidental do continente europeu e a oriental do americano.
Esta fortaleza foi epicentro de quase todos os acontecimentos mais marcantes da história de Portugal (e do Brasil), entre os séculos 16 e 18.

(depende mais de nós ver as cores da vida, do que dela)
(façamos por isso)

Obrigado pela visita,
Tenho visitado seu caFoFo, mas ainda não surgiu o que dizer (comentar)

ze disse...

Arábica,
Ainda bem que gostaste.
Sabes que eu gosto de retribuir as coisas boas, e tenho conhecido algumas músicas bem bonitas através do teu blogue. (a última é um bom exemplo)

O que esta música te transmite não é o mesmo do que a mim.
Talvez por já ter perdido a inocência de a ouvir pela primeira vez,
Talvez demasiado marcado pelas circunstancias e sentimentos com que a ouvi.
Talvez porque todos somos diferentes, temos vidas diferentes, sentimentos diferentes.

O que eu penso, sinto, quando a ouço, só não te digo porque sei que tu não queres,
Mas era bem homem para isso.
:)

Arábica disse...

Ah resposta misteriosa!


Quem sou eu para querer ou não querer que digas algo - que desconheço por completo?


Terei papel de censura?


Castradora??????????? (c'horror!)




Deixo a porta aberta, com um novo perfil. :)

ze disse...

Arábica,

Nenhum mistério, apenas especificidades pessoais neste caso referentes ao meu relacionamento particular com a forma de ouvir música.
Sou um (bom) bocado compulsivo.
Se gostar muito de uma música, ou a partir do momento em que percebo que gosto, ou que já comecei a gostar, sou capaz de a ouvir cem vezes seguidas (não as conto, se calhar até são duzentas) sem ouvir outra de premeio.
Com as cassetes e os walkman ouvia mais discos inteiros, vira a cassete e ouço outro do outro lado.
Com ao leitores de mp3 e a musica de tira e põe disponível no pc, passei a gravar bandas sonoras dos meus dias, das minhas semanas, dos meus meses.
Sair de casa de manhã com ela nos ouvidos, percorrer vinte minutos de caminho a pé com ela nos ouvidos, metê-la nos ouvidos logo que deixo de querer aturar “aquela gente”, sair a meio da manhã para tomar café na rua com ela nos ouvidos, tirar só de um ouvido para pedir e pagar o café, e por ai fora até chegar a casa, vestir os calções de banho, descer a ladeira e mergulhar no mar.
Voltar a casa, tomar banho, vestir e sair de casa com ela nos ouvidos e finalmente arrumá-la no bolso contrário ao dos cigarros, quando chego ao pé dos meus amigos.
Voltar para casa com ela nos ouvidos, despi-la com a roupa, deitar e dormir.

Esta está arrumada no ficheiro da musica que tinha nos ouvidos em Abril ou Maio de 2008.
Além de ser “daquelas” que voltava ao principio com dois toques rápidos de indicador.
Vezes seguidas.

É pois natural que a música me faça lembrar muitas coisas que pensei ao ouvi-la.
Muitas coisas diferentes, algumas delas até contraditórias entre si.
De qualquer forma, e como te disse anteriormente, já perdia à muito a inocência (frescura, simplicidade) de a ouvir pela primeira vez.
Por essas e outras razões, nunca poderia interpretá-la como tu o fizeste.
“The closing of the doors” é só o nome, lá dentro tem um conteudo mais complexo e subjectivo
Como tudo, aliás.
Não é?

Arábica disse...

É.



E eu gosto de -às vezes- reduzir "tudo o mais" numa frase.


A que faça mais sentido para aquela fase (dos tpcs e inevitáveis arrumações e fechos de portas).

Foi por isso.

As lutas, a quebra das leis, o tempo fora do relógio, a memória do, imaginei-as arrumadas por trás da porta (pronta a abrir em caso de necessidade).


Além do mais, a música foi colocada num post especifico.


Hasta...

ze disse...

Se fizerem sentido as escolhas das músicas e ainda mais a escolha do post onde se inserem, digamos que só posso ficar muito orgulhoso do meu instinto.
Porque racionalizei muito pouco ou nada.

O que me levou a espalhar músicas foi a necessidade de carregar neste e naquele "play".
De ter música a tocar enquanto estou a ler ou a escrever.
Faço também isso no meu dia a dia, incluindo trabalho- escolher o ritmo (mais do que a letra) que sei que o metabolismo do meu corpo e do meu espírito acompanharão.
A principal razão da escolha desta música foi por isso a necessidade de contraponto que a vertigem da anterior gera (pelo menos em mim).
Gestão de ritmo pessoal.

Quanto à escolha da localização neste post, a verdade é que era também o primeiro (a contar de cima) disponível.
O da avó direita ainda não existia.
O EF(parte 3)tá bloqueado a qquer alteração.
O bate o pé, já tem música e o EF(parte 2) já tinha música destinada ( a tal que é preciso passar a formato mp3).

Não quer dizer que não tenhas razão com o que imaginaste.
Só que não sei.
A minha cabeça funciona de uma maneira muito diferente da tua.
Não digo que não imagine, mas fá-lo apenas sobre bases concretas, a partir das quais se possa construir de baixo para cima.

Ou dito de outra forma,
posso estar a rabiscar um desenho agarrado apenas num gesto de imaginação. Mas isso só acontece quando a atenção, o pensamento está focado noutro assunto.
Mas por outro lado, não acredito que conseguisse estar a escrever uma coisa enquanto estou concentrado noutra.

As distrações surgem precisamente nesses momentos em que a mente está exclusivamente concentrada num só assunto.

até breve